Consumo de Energia Elétrica no Brasil Aumenta 2,1% em Outubro
- Rodrigo Xavier
- 4 de dez. de 2024
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Altas temperaturas e recuperação econômica impulsionam a demanda, destaca CCEE

Brasília - O Brasil registrou um aumento de 2,1% no consumo de energia elétrica em outubro de 2024, totalizando 71.613 megawatt médios (MWh), segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Esse crescimento é atribuído a fatores como altas temperaturas e a recuperação econômica de diversos setores. O mercado regulado respondeu por quase 60% da demanda, com destaque para as regiões Sul, Sudeste e Norte, onde o calor aumentou o uso de aparelhos de climatização.
O Ministério de Minas e Energia (MME) está acompanhando o crescimento do consumo, focando na estabilidade e na adequação das políticas energéticas para suportar a demanda crescente. A pasta trabalha para garantir que a expansão da oferta seja compatível com o aumento da carga tanto no mercado livre quanto no regulado, visando um fornecimento eficiente e sustentável para todas as regiões do país.
No setor de consumo, o mercado livre apresentou um aumento de 3,5%, refletindo a boa performance econômica de vários segmentos industriais. A flexibilização das condições contratuais e a possibilidade de escolha do fornecedor atraíram mais consumidores para esse modelo. A indústria automotiva, por exemplo, registrou um crescimento de 10% no consumo de energia, destacando-se entre os setores.
Regionalmente, houve variações significativas, com o Maranhão registrando a maior taxa de aumento (10,5%), seguido por Santa Catarina (9,3%) e Amazonas (5%). Essas diferenças refletem a dinâmica local de consumo e as condições climáticas específicas que influenciam a demanda por energia.
O aumento no consumo de energia elétrica destaca a necessidade de monitoramento contínuo e ajustes nas políticas energéticas para garantir a sustentabilidade e eficiência do fornecimento. Como comentou o CCEE, "O crescimento nas vendas de energia teve grande repercussão no mercado regulado, especialmente nas regiões afetadas pelo calor excessivo".
Texto: Rodrigo Xavier
Fonte: MME
Foto: divulgação
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