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O CNE publica novas diretrizes para o uso de dispositivos digitais em sala de aula


O CNE publica novas diretrizes para o uso de dispositivos digitais em sala de aula
Criança manusenado tablet/Foto: Wix

Por Agência Brasil

O Conselho Nacional de Educação (CNE) divulgou nesta segunda-feira, 24 de março, uma resolução que estabelece orientações nacionais sobre o uso de celulares e outros dispositivos digitais em ambientes escolares. A medida tem como objetivo equilibrar o uso pedagógico da tecnologia com a proteção da saúde emocional e mental dos estudantes.


Entre os pontos principais, está a permissão do uso de celulares por alunos do ensino fundamental e médio para fins pedagógicos, desde que haja a mediação de profissionais da educação. O uso desses aparelhos para outros propósitos, incluindo nos intervalos ou fora da sala de aula, continua proibido. Há exceções para estudantes que necessitam de recursos de acessibilidade.


Além disso, o documento reforça que cada escola pode decidir como os dispositivos serão armazenados durante as aulas e recomenda que o uso de telas por crianças na educação infantil seja evitado, sendo permitido somente em casos excepcionais com supervisão de professores.


O CNE também destaca a importância de capacitar professores e demais profissionais da educação para utilizar tecnologias de forma intencional e estratégica, visando potencializar o aprendizado e promover a cidadania digital. O órgão propõe ainda iniciativas para a criação de um ambiente acolhedor, com atenção à saúde mental e à identificação de sinais de sofrimento emocional entre os alunos.


A resolução integra ações da Estratégia Nacional Escolas Conectadas (Enec), que busca transformar o ensino com o uso planejado da tecnologia. Recentemente, o governo federal também lançou o guia "Crianças, Adolescentes e Telas", com recomendações para garantir um ambiente digital mais equilibrado e seguro.


Essa nova orientação marca um avanço no desenvolvimento das competências digitais na educação brasileira, enquanto prioriza a proteção e o bem-estar de estudantes.

Fonte: Agência Brasil

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