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Tribuna do Clima

Atualizado: 4 de jan.

Preocupa bastante o tratamento catastrófico dado frequentemente ao tema Clima. Nos últimos tempos, ora a população é incentivada a temer o “Buraco na camada de Ozônio”, ora o que apavora é o “Efeito estufa”. Ultimamente, a fonte dos medos são as “Mudanças Climáticas”. No sentido de dar um tratamento sério e responsável, com fundamento científico e compromisso com a verdade, é interessante ler a nova matéria publicada pela jornalista Adríssia Pinheiro, do BNC Amazonas. Essa publicação observa que nem sempre o que sucede um cenário desolado é uma situação irrecuperável. Esclarece novidades sobre a subida das águas dos rios na Amazônia nesses últimos dias. Segue a reportagem:   

Tribuna do Clima
A Ponte sobre o Rio Negro durante a última seca. Foto:  Jeiza Russo/A CRÍTICA/publicada em 04/10/2023.

 

Ritmo de subida do rio Negro é melhor que três anos anteriores

Rio Solimões também firma movimento em Tabatinga.

 

Adríssia Pinheiro, da Redação do BNC Amazonas,  30/12/2024 10:54

 

O Rio Negro, em Manaus, apresenta uma recuperação animadora. Neste 30 de dezembro, a cota atingiu 18,05 metros, com uma subida de 17 cm nas últimas 24 horas, de acordo com dados do grupo Boletim das Águas. Esse crescimento é ainda mais notável quando comparado aos três anos anteriores.

 

Em 2021, no mesmo período, o rio subiu apenas 8 cm, alcançando 23,69 metros.

 

Em 2022, por outro lado, as águas se mantiveram estáveis, com a cota registrada em 19,19 metros.

 

Já em 2023, o rio subiu 15 cm, alcançando 18,49 metros. Este ano, no entanto, o Rio Negro tem apresentado um comportamento mais favorável, com um total de 17 cm de subida nos últimos três dias consecutivos.

 

Além disso, em Tabatinga, o Rio Solimões também mostra sinais de recuperação.

 

A água subiu 10 cm nas últimas 24 horas, atingindo a cota de 8,34 metros.

Desde o início da enchente sazonal, o Rio Solimões já subiu 11,09 metros. Esse comportamento é um bom indicativo para a região, que depende das águas para manter o fluxo normal de suas atividades.

 

Diante do cenário após a seca histórica deste ano, quando o Rio Negro atingiu 12,66 metros e todas as calhas dos rios do Amazonas estavam em estado crítico de vazante, o alívio é evidente.




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