Tribuna do Clima
- Reylloc
- 1 de jan.
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Atualizado: 4 de jan.
Preocupa bastante o tratamento catastrófico dado frequentemente ao tema Clima. Nos últimos tempos, ora a população é incentivada a temer o “Buraco na camada de Ozônio”, ora o que apavora é o “Efeito estufa”. Ultimamente, a fonte dos medos são as “Mudanças Climáticas”. No sentido de dar um tratamento sério e responsável, com fundamento científico e compromisso com a verdade, é interessante ler a nova matéria publicada pela jornalista Adríssia Pinheiro, do BNC Amazonas. Essa publicação observa que nem sempre o que sucede um cenário desolado é uma situação irrecuperável. Esclarece novidades sobre a subida das águas dos rios na Amazônia nesses últimos dias. Segue a reportagem:

Ritmo de subida do rio Negro é melhor que três anos anteriores
Rio Solimões também firma movimento em Tabatinga.
Adríssia Pinheiro, da Redação do BNC Amazonas, 30/12/2024 10:54
O Rio Negro, em Manaus, apresenta uma recuperação animadora. Neste 30 de dezembro, a cota atingiu 18,05 metros, com uma subida de 17 cm nas últimas 24 horas, de acordo com dados do grupo Boletim das Águas. Esse crescimento é ainda mais notável quando comparado aos três anos anteriores.
Em 2021, no mesmo período, o rio subiu apenas 8 cm, alcançando 23,69 metros.
Em 2022, por outro lado, as águas se mantiveram estáveis, com a cota registrada em 19,19 metros.
Já em 2023, o rio subiu 15 cm, alcançando 18,49 metros. Este ano, no entanto, o Rio Negro tem apresentado um comportamento mais favorável, com um total de 17 cm de subida nos últimos três dias consecutivos.
Além disso, em Tabatinga, o Rio Solimões também mostra sinais de recuperação.
A água subiu 10 cm nas últimas 24 horas, atingindo a cota de 8,34 metros.
Desde o início da enchente sazonal, o Rio Solimões já subiu 11,09 metros. Esse comportamento é um bom indicativo para a região, que depende das águas para manter o fluxo normal de suas atividades.
Diante do cenário após a seca histórica deste ano, quando o Rio Negro atingiu 12,66 metros e todas as calhas dos rios do Amazonas estavam em estado crítico de vazante, o alívio é evidente.
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