Um Jacu pra variar
- Rodrigo Xavier
- 16 de nov. de 2024
- 2 min de leitura

Nossa família foi surpreendida com a visita não combinada de uma ave, o Jacu
Na manhã deste dia 15, a turma acorda tarde, feriadão e nenhum motivo para amanhecer, contudo um estrondo seguido de estilhaços indicavam algo sobrenatural vindo da sala.
Interrompendo o descanso matinal, de lei, registrado nos anais dos dias de feriados " não madrugarás, nem acordarás cedo em dias santos e feriados", autor (minhas ideias), o fato já mencionado despertou nos a curiosidade. A incerteza de dar importância para alguém ter quebrado a janela do quarto andar era muito baixa, contudo não descartamos a possibilidade.
Entre o despertar e a vontade de saber o houve, há a especulação provisória, transigente e efetivamente preguiçosa de ir ao banheiro e fazer o que todo homem faz. Sentar no vazo, ligar o chuveiro e ficar pensando em absolutamente nada.
Passado esses últimos parágrafos. Descrevo que a cena era de total avacalhação. Parece que soltaram meus sobrinhos antes do remédio controlado e eles pintaram o 7 na sala e cozinha, quebraram o vidro da janela, desarrumaram o sofá, bagunçaram a cozinha e sobrou até para um Frango que estava vivo e aparentemente acuado e com medo, jogado no chão da cozinha perto do micro-ondas.
Pensei: onde foi parar minha agenda no CAPS?
Deu vontade de perguntar pro franguinho o que estava acontecendo naquele estado de barbárie e depredação. O 8 de janeiro se passava agora na minha sala em 15 de novembro.
Sobre o Jacu
O Jacú, também conhecido como jacupemba ou jacuguaçu, é um pássaro grande e robusto da família Cracidae, encontrado principalmente em florestas tropicais e subtropicais da América do Sul, incluindo Brasil, Paraguai e Argentina. Este pássaro pode atingir até 75 cm de comprimento e é caracterizado por suas penas escuras, que vão do marrom ao preto, e uma crista ereta no topo da cabeça.
O Jacú é principalmente frugívoro, alimentando-se de frutos e sementes, mas também pode consumir insetos e pequenos vertebrados. Ele desempenha um papel vital na dispersão de sementes, contribuindo para a regeneração da floresta. Seus hábitos são diurnos, sendo mais ativo durante o amanhecer e o entardecer, quando é possível ouvi-lo vocalizando de maneira alta e repetitiva.
Esse pássaro vive em pequenos grupos ou em pares e costuma construir seus ninhos em árvores altas, utilizando ramos e folhas secas. Sua presença é um indicador da saúde da floresta, pois necessita de grandes áreas de habitat para sobreviver.
Autor: Rodrigo Xavier
Jornalista e Radialista
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