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Águas do Rio Preto da Eva




O Rio Preto da Eva é um curso d'água brasileiro localizado no Estado do Amazonas. Nasce na Serra do Acari, na região norte desse estado, e deságua no Rio Amazonas. Possui um comprimento aproximado de 550 km. Sua bacia hidrográfica compreende cerca de 23.077 km². Influencia os municípios de Itacoatiara, Iranduba, Novo Airão e Manaus. Abastece de água suas populações ribeirinhas e lhes proporciona pesca artesanal. No que diz respeito ao Turismo, proporciona o ecoturismo e a observação de vida silvestre, pois mantém a presença de espécies endêmicas. Contribui para o desenvolvimento da agricultura e da mineração.

 

Entre os desafios que enfrenta, encontra-se o desmatamento, a poluição por atividades agrícolas e mineradoras, a sobrepesca e eventuais mudanças climáticas. Em contraposição, para evitar prejuízos para a natureza, criaram-se os projetos de conservação de seu leito, em que se incluem:  a Reserva Extrativista Rio Preto da Eva, o Projeto de Manejo Sustentável da Bacia Hidrográfica e as Iniciativas comunitárias para proteção da biodiversidade.


O rio atravessa o município do Rio Preto da Eva, localizado no Estado do Amazonas, Brasil, de leste a oeste. Os principais rios que passam nesse município, são: Rio Amazonas, Rio Negro e Rio Pauini (ou Rio Iranduba). No entanto, outros cursos d'água o atravessam, tais como: o Rio Preto da Eva (parcialmente), o Rio Mamiá, o Rio Cururu, o Rio Urubuí, o Igarapé do Limão, Igarapé Preto e o Igarapé do Mutum. Esse município é um dos poucos do Estado do Amazonas que possui acesso por terra à capital do estado (Manaus) por meio da estrada AM-010 (Manaus-Itacoatiara). Em 2022, tinha cerca de 24.936 habitantes, 7.806 domicílios e uma área de 5.813 km², embora enfrente desafios como o desmatamento, a poluição, uma infraestrutura precária e o acesso limitado a serviços públicos.


Em 2022, como hoje, o fornecimento de água potável aos habitantes era feito com base no líquido obtido do manancial subterrâneo da bacia amazônica; no entanto, 3.394 habitantes (13,61 % da população) não recebem o benefício do serviço de abastecimento regular desse líquido. Todavia, apesar de sua localização privilegiada quanto à incidência de mananciais, ultimamente o município vem sofrendo situações de escassez de água. Em 2023, uma seca histórica afetou o município, causando escassez de água potável. Situação similar ocorreu em 2024, quando a seca dos rios no Amazonas provocou novamente o racionamento de água. O Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), responsável pelo fornecimento do precioso líquido, pediu, na ocasião, que a população reservasse água e evitasse o desperdício. 

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