Crise Energética em Oriximiná: População Sofre com Apagões e Autoridades Reagem
- Rodrigo Xavier
- 24 de abr.
- 3 min de leitura
Constantes quedas de energia geram indignação em Oriximiná; Equatorial Energia enfrenta pressão judicial e proposta de lei que exige punições severas pela má prestação do serviço.

A cidade de Oriximiná, no Pará, município distante aprox. 881 Km da capital, enfrenta um problema recorrente e grave: as constantes quedas de energia elétrica, que têm causado prejuízos significativos à população e às instituições locais. Em resposta, autoridades municipais têm tomado medidas para enfrentar a situação e buscar soluções efetivas.
O presidente da Câmara Municipal de Oriximiná, Renan Guimarães (Republicanos), apresentou um projeto de lei que visa responsabilizar a concessionária Equatorial Energia pelas interrupções injustificadas no fornecimento de energia. Segundo ele, o projeto propõe sanções como descontos automáticos na conta de luz, multas para empresas reincidentes, maior transparência ao consumidor e compensações financeiras sem burocracia. Em suas palavras:
"Sabemos o quanto isso atrapalha a rotina das famílias, prejudica o comércio, afeta escolas, hospitais e causa prejuízos graves à nossa gente. Não é justo pagarmos uma das tarifas mais caras do estado e vivermos no escuro!"
Além disso, o prefeito Delegado Fonseca (Republicanos) anunciou, por meio de suas redes sociais, que está preparando uma ação judicial coletiva contra a concessionária. Ele destacou os prejuízos causados pela falta de energia, incluindo danos a equipamentos públicos e privados, e afirmou que a prefeitura dará suporte aos cidadãos para que possam participar da ação. Em seu pronunciamento, ele enfatizou:
"Isso é uma vergonha. Praticamente virou algo diário aqui. Tanto dentro da prefeitura quanto nos equipamentos dos cidadãos, os prejuízos são milionários. Vocês vão aprender a respeitar a gente."
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A situação em Oriximiná reflete um problema maior que afeta diversas comunidades na região, onde a qualidade do fornecimento de energia ainda é um desafio. As ações das autoridades locais demonstram um esforço conjunto para garantir que os direitos dos cidadãos sejam respeitados e que soluções sejam implementadas para melhorar a qualidade de vida na cidade.
"A adesão à ação judicial pode ser uma forma eficaz de responsabilizar a empresa pelos danos causados, e o fortalecimento da fiscalização pública é essencial para evitar novas falhas. Buscar alternativas como geradores, sistemas solares e medidas preventivas pode ajudar a minimizar os prejuízos, enquanto se luta por um serviço mais digno e confiável". (Prefeito Fonseca)
Qual a responsabilidade da concessionária Equatorial Energia?
A Equatorial Energia, como concessionária responsável pelo fornecimento de eletricidade em Oriximiná, enfrenta críticas devido à recorrente instabilidade no serviço. A frequência das quedas de energia e os prejuízos causados a residências, comércios e órgãos públicos evidenciam uma falha significativa na prestação desse serviço essencial. A indignação dos moradores é compreensível, pois pagar tarifas elevadas por um serviço inconsistente gera frustração e impactos financeiros negativos.
A concessionária, como empresa privada, tem a responsabilidade de garantir um serviço de qualidade e atender às demandas da população. É imprescindível que haja uma comunicação mais transparente e soluções concretas para evitar que esse problema persista. Multas e sanções podem ser ferramentas importantes, mas a real mudança virá da implementação de melhorias na infraestrutura e do compromisso da empresa com a estabilidade do fornecimento de energia.
Para os cidadãos afetados, a mobilização coletiva e a pressão sobre as autoridades são caminhos construtivos para exigir mudanças. A adesão à ação judicial pode ser uma forma eficaz de responsabilizar a empresa pelos danos causados, e o fortalecimento da fiscalização pública é essencial para evitar novas falhas. Buscar alternativas como geradores, sistemas solares e medidas preventivas pode ajudar a minimizar os prejuízos, enquanto se luta por um serviço mais digno e confiável.
A ação judicial está prevista para iniciar na próxima segunda - feira, (28/04) com atendimento ao cidadão no Shopping Popular localizado à Rua 24 de Dezembro proximo à feira municipal no bairro Centro. A PMO vai informar quais documentos deverão ser apresentados.
Texto: Rodrigo Xavier
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