Paysandu empata com Atlético-GO em jogo intenso na Curuzu e mantém invencibilidade com Claudinei Oliveira.

Foto: Jorge Luis Totti/Paysandu

Com a Curuzu lotada por mais de 15 mil torcedores, o Paysandu empatou em 2 a 2 com o Atlético-GO na noite deste sábado (12), em partida válida pela Série B do Campeonato Brasileiro. Apesar do apoio da torcida e de um segundo tempo dominante, o Papão não conseguiu transformar a pressão em gol da virada, permanecendo na 18ª colocação e dentro da zona de rebaixamento. O resultado, no entanto, manteve a invencibilidade do time sob o comando de Claudinei Oliveira, que agora soma três vitórias e dois empates em cinco jogos.

O jogo começou tenso, com discussões entre jogadores antes do primeiro minuto e pressão intensa do Atlético-GO. O Dragão tomou conta dos primeiros minutos e obrigou o goleiro Gabriel Mesquita a fazer grandes defesas, até abrir o placar aos 27 minutos, com um chute rasteiro de Marcelinho. O gol acordou o Paysandu, que cresceu na partida e chegou ao empate aos 40 minutos, com Rossi finalizando jogada iniciada em cobrança de lateral.

Quando parecia que o Papão levaria o empate para o intervalo, o VAR entrou em ação e marcou um pênalti para o Atlético-GO, em lance polêmico entre Bryan Borges e o atacante goiano. Na primeira cobrança, Gabriel Mesquita defendeu, mas o árbitro mandou repetir por invasão. Na segunda tentativa, Marcelinho converteu e colocou o time visitante novamente em vantagem: 2 a 1.

Logo no primeiro minuto do segundo tempo, Anderson Leite, que acabara de entrar, aproveitou vacilo da defesa adversária e deixou tudo igual mais uma vez. O gol incendiou a torcida e impulsionou o Paysandu, que passou a controlar a partida e buscou o gol da virada, especialmente na segunda metade da etapa final.

Mesmo com mais posse de bola e presença ofensiva, o time bicolor encontrou dificuldades para criar chances claras de gol. A defesa do Atlético-GO se mostrou eficiente, e o goleiro Paulo Vitor foi peça fundamental para segurar o empate, fazendo defesas importantes, especialmente em sequência de escanteios perigosos para o Papão nos minutos finais.

A reta final foi marcada por tensão e empurrão da torcida, que acreditava na virada. Ainda assim, nenhuma das equipes conseguiu marcar nos sete minutos de acréscimos. O jogo terminou em 2 a 2, com a sensação de que o Paysandu poderia ter saído com a vitória.

Apesar do resultado frustrante para os torcedores bicolores, o time mostrou poder de reação e mais uma vez não perdeu sob o comando de Claudinei. O Papão segue na luta para sair da zona de rebaixamento, com o desafio de transformar boas atuações em resultados mais consistentes na tabela.